Os Aromas que auxiliam à saúde...
Gente
lendo mais sobre os benefícios dos aromas e óleos essenciais para a nossa saúde
me deparei com uma reportagem muito bacana sobre o assunto.
Que existem
pesquisas a respeito da aromaterapia como promoção à saúde, isso nós aqui já
sabíamos, agora que já existe aval a respeito por cientistas de todo o
mundo, confesso que me assustei...
Cada vez mais estudos sinalizam os benefícios à
saúde da aromaterapia, a ciência que investiga o efeito dos aromas extraídos de
plantas. Universidades de diferentes regiões do mundo revelam que os óleos
essenciais (substâncias retiradas de folhas, raízes, resinas, frutos e flores)
são excelentes agentes antimicrobianos, antibacterianos e antivirais.
seu
conhecimento pelo mundo. Hoje, se tornou um mestre da aromaterapia.
ÓLEOS
ESSENCIAIS COMO MEDICAMENTOS
As plantas
medicinais são um dos recursos mais antigos no cuidado da saúde. Mas o que as
pesquisas recentes revelam é que a inalação dos óleos essenciais produzidos por
elas pode agir positivamente sobre o físico, além de influir no bem-estar
psicológico.
O sistema
olfativo transforma os componentes químicos inalados em impulsos neurológicos,
que atingem diferentes áreas cerebrais. Esses impulsos chegam a glândulas,
inicialmente no cérebro, que estimulam nosso sistema de defesa.
Paralelamente,
também influenciam a zona cerebral em que nascem as emoções, o chamado sistema
límbico.
NOVO CAMPO
PARA A SAÚDE
Assim como a
boa nutrição, a meditação e a qualidade de vida, os óleos essenciais já são
reconhecidos como antibacterianos, antimicrobianos ou antivirais. Se aspergidos
em um ambiente, matam as bactérias patogênicas ali presentes.
Um cientista
chamado, David Crow menciona em seu livro - Em Busca do Buda da Medicina, editado no
Brasil pela Pensamento e traduzido pela monja budista Tenzin Namdrol - que uma
professora que aspergiu na sala de aula uma solução aquosa contendo óleos
essenciais de alecrim e eucalipto e obteve um rendimento superior nas notas de
seus alunos. "A atenção aumentou e as faltas por gripes e resfriados
diminuíram, pois o eucalipto atua sobre os brônquios e o sistema
imunológico", descreve o terapeuta.
BENEFÍCIO
COLETIVO
Outra
vantagem é que podem ser usados coletivamente por meio de aspersores
ambientais. "É o que eu chamo de Programa de Imunidade Comunitária, que está
baseado na medicina social preventiva. É possível que os hospitais usem
aspersores ambientais para diminuir o risco de infecção. Os óleos também
poderão ser úteis em caso de epidemias, como a da gripe. Já existem estudos
apontando na direção da capacidade dos óleos em destruir bactérias patogênicas
e vírus", afirma o terapeuta.
Os óleos à
base de álcoois terpenos, como o tea tree, o Eucalyptus radiata e a manjerona,
são eficientes para esses casos. Os cítricos têm capacidade antiinflamatória e
antibacteriana, como os óleos de bergamota, lima, limão, laranja, capim-limão,
melissa e petit grain. Essências de coriandro, tomilho, palma-rosa,
hortelã-pimenta e sálvia têm forte ação antimicrobiana, só para citar alguns.
COMBATE AO
DÉFICIT DE ATENÇÃO
Nos Estados
Unidos, óleos puros de melissa e lavanda têm sido usados para combater um dos
grandes problemas da educação, que é o déficit de atenção infantil. "As
crianças são superestimuladas em muitas áreas por meio de internet, TV, games.
Com isso, não conseguem manter o foco em uma atividade durante muito tempo.
Esses óleos tranqüilizam e, combinados com o alecrim, melhoram a
concentração", explica.
EFEITOS DA
MELISSA
A melissa
pode ser empregada para facilitar a aprendizagem porque estimula os receptores
de acetilcolina, o neurotransmissor relacionado às funções cognitivas (de
aprendizagem).
Segundo
estudos do Instituto de Saúde e Velhice de Newcastle Upon Tyne, na Inglaterra,
o óleo de melissa também é recomendado aos doentes de Alzheimer (que apresentam
um grande déficit de acetilcolina), como coadjuvante para melhorar a memória.
Além de
proteger contra os danos causados por radicais livres, considerados um dos
fatores que mais contribuem para o aparecimento da doença. A melissa também é
um óleo sedativo suave recomendado para as pessoas agitadas.
LAVANDA E
ALECRIM
Quando
testado pela Escola de Medicina da Universidade de Miami, comprovou-se, por
meio do eletroencefalograma, que o óleo de lavanda aumenta as ondas beta, que
correspondem a um estado mais relaxado.
Outros
benefícios medidos: queda no índice de depressão e aumento da habilidade em
computar dados (embora não de maneira rápida). O óleo de alecrim, por sua vez,
favorece o estado de alerta, a diminuição da ansiedade e a capacidade de
computar informações muito rapidamente. Portanto, são complementares e podem
ser usados de forma alternada.
AVANÇOS
REGISTRADOS
O terapeuta
David Crow relaciona no site www.floracopeia.com vários estudos sobre óleos essenciais,
separados por ação e instituições responsáveis pela pesquisa. Conheça alguns exemplos:
Canela,
capim-limão, lavanda e tea tree (antifúngicos)
Testes que
provaram a ação antifungicida desses óleos foram descritos pela Universidade
Teikyo, em Tóquio, Japão.
Heliotropina
(fragância que dá um cheiro doce à baunilha)
Pesquisa
feita pelo Sloan-Kettering Cancer Center, em Nova York, EUA, constatou que o
óleo relaxou pacientes que deveriam passar por procedimentos dolorosos,
facilitando o trabalho dos médicos.
Melissa (óleo
antiviral)
Pesquisa da
Universidade de Cukurova, em Adana, Turquia, acompanhou a ação do óleo em
doenças causadas por vírus como o da hepatite.
Sálvia e
capim-limão (óleos antimicrobianos)
O efeito dessas essências,
em processos infecciosos das vias urinárias, foi relatado pela Universidade de
Taubaté, em São Paulo. A flor de lavanda produz um dos óleos essenciais mais
pesquisados e benéficos ao homem.
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