Nosso cérebro armazena inúmeras
lembranças. Quando ativado por um estímulo externo, que é o aroma, o cérebro
desencadeia uma reação neurológica na memória, associando tal cheiro a fatos
importantes da nossa vida. Basta sentir um cheiro familiar para que a cena do
passado venha para nossa memória com uma incrível riqueza de detalhes. Pode ser
o aroma de um alimento, o exalar de uma flor ou o perfume de uma pessoa. São os
cheiros de nossas vidas. Quem não lembra o cheiro de livro novo, perfume de
flor, refeição preparada pela mãe...

A “memória olfativa” é um fenômeno que
acontece porque o olfato está diretamente ligado aos mecanismos fisiológicos
que regem as emoções. Quando sentimos um cheiro, a informação passa pelas
narinas e é processada no sistema límbico, parte do cérebro responsável pela
memória, sentimentos, reações instintivas e reflexos. Conforme Scardua (2011,
s.p),

A relação entre cheiro e emoção pode
ser entendida a partir da investigação do processamento das informações olfativas
pelo sistema sensorial. Quando sentimos um aroma, de imediato as amígdalas
trabalham e relacionam aquele odor à ação que está ocorrendo ou como nos
sentimos naquele momento. O cheiro é, então, guardado na memória acompanhado da
emoção/sentimento que estamos vivenciando naquele momento. Quando voltamos a
sentir o mesmo cheiro, a memória afetiva é ativada, e a conexão entre o aroma e
a emoção correspondente torna-se perceptível. É por isso que, às vezes, somos
acometidos pela lembrança de uma situação passada na presença de determinados
odores.
Fonte: http://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com.br/2012/07/memoria-olfativa.html
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